“ Há momentos que nem vividos são explicáveis”

Uma verdadeira final

O jogo teve o seu início e logo desde o primeiro minuto de jogo que a equipa da Lousã se remeteu a defender e bem as incursões das possantes jogadoras do Loulé. Decorridos alguns minutos de jogo a equipa do Loulé chega ao ensaio. Após este ensaio, a equipa da Lousã assumiu o jogo e conseguiu fazer uma boa circulação de bola até á ponta, o que possibilitou um bom progresso no terreno de jogo e o consequente ensaio por parte da atleta Francisca Cantante. Este ensaio fez despertar a equipa do Loulé que nos minutos seguintes respondeu com a marcação de mais dois ensaios onde demonstrou um bom nível de rugby. A primeira parte termina com mais um ensaio por parte da equipa do Loulé, mas este devido a uma desatenção da equipa da Lousã. Chegava-mos ao intervalo com um resultado de 20-05, favorável à equipa de Loulé, mas que ainda era recuperável por parte da Lousã.

A segunda parte inicia-se, e quando a equipa da Lousã começava a crescer e a impor o seu ritmo de jogo, a sorte não nos sorriu e em poucos minutos tivemos a saída de duas atletas por lesão, em primeiro a ponta Rita Fernandes e depois a abertura Juliana Santos, dois duros golpes para a equipa, que a partir deste momento teve de se reformular e passou a jogar mais com o coração do que com a cabeça, atitude que demonstrou o quanto as jogadoras estavam empenhadas neste jogo. Após estas mudanças a equipa do Loulé concretiza mais três ensaios e o jogo termina, ficando o resultado final em 35-05.
Durante todo o jogo a equipa de Loulé foi mais forte nos alinhamentos, mas nas suas formações ordenadas houve muito equilíbrio.

Após o término do jogo o ambiente era de natural desânimo por parte das atletas do Rugby Club da Lousã, no entanto há que salientar que estas realizaram o melhor jogo desde o início da época e mostraram que não estavam em Loulé para disputar mais um jogo, mas sim uma final que todas sonhavam no início da época e que conseguiram alcançar, e uma vez lá chegadas, porque não tentar vencer. Foi esse o espírito que inundou estes dois dias e que ficou marcado em todos aqueles que participaram neles: jogadoras, treinadores e acompanhantes.

Depois de tudo terminado, temos a certeza que se esta equipa se mantiver unida e continuar a crescer e a desenvolver o seu nível de rugby, poderá num futuro próximo tornar o sonho realidade e conquistar um título, pois não pudemos esquecer que esta equipa tem uma média de idades muito baixa, 14 anos, e que as jogadoras que a compõem ainda têm muitos anos de rugby pela frente e muitas finais para disputar e VENCER!!!